Boiando à mercê

Fico largado em mar raso
Deixando que as ondas brinquem comigo
Ondas lindas e perfeitas
Uma delas, qualquer uma, pega-me e leva, eu deixo.
Sou girado, torcido, submerso e jogado à ressaca semi-morto.

Acordo e fico a reclamar que não era a onda certa.

Um comentário:

Verdegay disse...

Um poema simples, objetivo e contemporâneo. Parabéns, me identifiquei com ele.

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